Diversidade cultural de Caruaru foi ponto de partida para escolha dos nomes
Pensando na riqueza cultural da cidade, a Prefeitura de Caruaru, através da Fundação de Cultura e Turismo, selecionou quatro homenageados no São João 2017, representantes das mais diferentes vertentes artísticas no município. O jornalista e escritor José Condé; o artista plástico Gineton Magalhães, ambos in memoriam; a cantora Joana Angélica e a atriz e diretora Arary Marrocos foram escolhidos por toda a contribuição para o desenvolvimento da cultura na nossa região.
Abaixo, seguem as biografias de cada homenageado.
Gineton Magalhães – artista plástico caruaruense que faleceu em janeiro deste ano e completaria 50 anos de carreira em 2017. Ficou conhecido, também, como um grande carnavalesco, tendo sido, inclusive, rei momo em Carnavais. Gineton foi homenageado algumas vezes na cidade, como no 17º Salão de Artes Plásticas, promovido pelo Rotary Club Norte, e ainda no Troféu Ouro, evento do colunista social Cervanttes.
José Ferreira Condé– Conhecido como José Condé, o caruaruense foi jornalista e escritor de vários livros. Sua obra mais famosa, “Terra de Caruaru”, recebeu o Prêmio Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras. No romance regionalista, o autor faz um levantamento histórico e sociológico de Caruaru, mostrando o modo de vida da cidade, as histórias do cangaço e os problemas da política local. Em 1961, a obra foi editada em Portugal. José Condé faleceu, no Rio de Janeiro, em 1971.
Arary Marrocos – atriz, produtora, encenadora, diretora, educadora. Junto com o marido, o ator, teatrólogo e diretor Argemiro Pascoal (1929 – 2012), fundou o Teatro Experimental de Arte, um dos grupos mais atuantes no estado, em atividade até hoje, através de cursos, oficinas, workshops e festivais cênicos. Entre os espetáculos realizados como diretora e atriz, estão as montagens de “O Baile do Menino Deus”, “A Menina que perdeu o gato enquanto dançava frevo na terça-feira de carnaval”, “O Eclipse”, “A Tristeza da La Ursa” e “Canção de Fogo”.
Joana Angélica – a cantora caruaruense, que foi esposa do cantor e compositor conterrâneo Azulão, gravou o primeiro disco em 1979 e fez parte da Banda do Camarão durante 30 anos. Hoje em carreira solo, ela já participou do grupo Karolinas com K, ao lado de Terezinha do Acordeon, Lourdes Silva e Maria Lafayete. Comemora 50 anos de carreira este ano.
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