quarta-feira, 29 de abril de 2020

Aos 87 anos Claudionor ainda está na Folia



É resistência de verdadeiro folião.  Aos 87 anos de idade e sofrendovde Mal de Parkinson, o cantor Claudionor Germano ainda não abandonou a carreira de intérprete dos clássicos frevos do Carnaval pernambucan
Mesmo enfrentando alguma dificuldade física por causa da doença, ele participa da festa, este ano, em três eventos oficiais, entre os quais o Baile Municipal.  
Claudionor teve o privilégio de gravar o primeiro disco em 78 rotações na Fábrica Rozenblit/Mocambo, que existia no bairro de Afogados. Foi o frevo-canção “Boneca”, de autoria de Aldemar Paiva e José Menezes.  Na segunda face do disco foi gravado o frevo-de-rua “Come e Dorme”, de Nelson Ferreira. Na década de 50 Claudionor  era considerado o melhor cantor do rádio pernambucano e, na época, não cantava só frevos. Depois do primeiro disco gravado surgiram inúmeras outras gravações e ele se tornou “Rei do Frevo”, o melhor intérprete do gênero. Claudionor tem um projeto para homenagear o LP “Capiba: 25 Anos de Frevo”,que ele imortalizou, sendo considerada  a maior referencia da musica genuína de Pernambuco.  
Irmão do talentoso artista plástico Abelardo da Hora, já falecido, Claudionor Germano tem um sucessor – o filho Nono Germano, que segue com louvor a carreira do pai.

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