Depois de quinze anos de trajetória, a banda Casas Populares da BR 232 lança seu primeiro álbum autoral, o Negraíndia.
Sob a direção da produtora, cantora e compositora Isaar, o trabalho traz uma mensagem de solidariedade e amor, com canções de protesto e liberdade, passeando pelas tradições musicais do Nordeste e Norte do Brasil. Com Incentivo do Governo de Pernambuco, através do Funcultura, além da gravação do disco a banda vai circular com shows pelo Recife (PE), João Pessoa (PB), Brasília (DF) e São Paulo (SP).
Formado por Carol Lopes, Joaninha Xeba, Natália Lopes, Raquel Santana, Eric Caldas e Josy Caldas, o Casas Populares da BR 232 exalta a tradição guardada com as mulheres do Brasil. “Negraíndia é o nome de nosso primeiro álbum porque esta é uma oportunidade de mostrarmos um trabalho musical de força para todos. Principalmente, para todas as mulheres negrasíndias, como nós, que fazem da música afro-brasileira uma fonte de conexão com a natureza e a ancestralidade”, explica Natália Lopes.
O novo álbum vem com uma mistura de vários ritmos que ilustram a multiculturalidade de Pernambuco. “Possui cirandas, representando a Mata Norte; afoxés, representando nossa raiz negra; samba e ciranda; e coco, que é o ritmo chefe da banda, que foi formada nas sambadas de coco da Região Metropolitana”, conta Joaninha Xeba.
Reunindo e sintetizando os 15 anos de estrada da banda, “Negraíndia” é composto por 10 músicas gravadas em estúdio. Além de produzir o disco, Isaar empresta o seu timbre na faixa “Terra Preta & Negraíndia”. Quem também participa do álbum é o cantor, compositor e rabequeiro Maciel Salú, em “Peleja Ancestral”.
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