Para conter a propagação da Covid-19 as festas de Mono foram suspensas em todo o Estado de Pernambuco. É difícil o folião acreditar na ausência do Galo da Madrugada na Ponte Duarte Coelho ou afastado das ruas no Sábado de Zé Pereira. Difícil também imaginar que o Homem da Meia Noite deixe de sair em cortejo pelas ladeiras de Olinda para ser trocado por uma “live”.
O prejuizo não é somente econômico, mas social. Prejuizo para os cofres do Estado, que no ano de 2020 movmentou cerca de R$-2,3 bilhões. Prejuizo também para a cadeia criativa – músicos, cantores, artistas plásticos, produtores culturais e os carnavalescos de um modo geral. Um rombo sem precedentes na economia e na historia do Carnaval, com repercussões para muito além do ano de 2021. Se a imunidade da população chegar através de uma vacina de maneira positiva e rápida possivelmente será marcado um Carnaval fora de época, mas não será nunca igual ao que acontece todos os anos.
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