Durou pouco para ganhar a chance de cantar em programas de grande audiência – “Noite deBlack-tie” e “Você faz o show”, ambos da TV-Jornal do Commercio. Formou-se em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco e trabalhou em importante empresa de informática até ter o seu próprio negocio também no ramo da informática.
Em 1975, apareceu como compositor gravando o frevo de bloco “O Bom Sebastião”, uma homenagem ao folclorista Sebastião Lopes, musica que foi muito executada e deu a Getulio a certeza de que não mais se separaria do gênero que o tornou famoso no Carnaval de Pernambuco.
Outro frevo de bloco que é exaltado em todos os carnavais é “O Último Regresso”. Compôs também “Cantigas de Roda”, “Boi Castanho”, e dezenas de outras musicas. Seu primeiro amor foi pelo Bloco das Ilusões, depois se apaixonou pelo Bloco da Saudade e hoje é amante de todos os blocos do Recife.
Getúlio Cavalcanti se considera um artista de rua. Ele mesmo confessa: - “É como se a rua fosse um grande palco. E é nesse palco que eu vejo bem de perto o reconhecimento das pessoas pelo meu trabalho”.
Não se pode falar em frevo de bloco sem lembrar essa legenda do Carnaval de Pernambuco. Getúlio Cavalcanti representa o que há de mais significativo no gênero e em todos os Carnavais sempre é visto com seu violão desfilando pelas ruas do Recife Antigo com seu sorriso largo de quem está, realmente, muito feliz pelo que faz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário